Na Idade Média, era
comum existirem muitas caças às bruxas, hoje, isso já não acontece
mais, pois sabemos que bruxas não existem (será mesmo?). Sabendo disso, um pessoal
lá da Espanha resolveu fazer um museu com acervos de bruxaria. São mais de
300 itens expostos que vieram de uma coleção um tanto quanto macabra que datam
até do século XVI.
O Museu da Bruxaria, em Sergóvia, cobra apenas
quatro euros – dez reais – para que se possa ver seu assustador acervo.
Logo na entrada, há livros, imagens e até mesmo bustos antigos que
contam como eram os ritos e a dissecação de vários animais pelas bruxas, e
todos foram cautelosamente documentados. Mas não pense que o museu é somente
isso, há muito mais para se ver.
Naquela época, histórias de vampiros eram levadas muito a
sério, tanto que logo no começo há a cabeça de Oktavius von Bergengruen, um
provável vampiro que foi morte por uma bala de prata. A cabeça ainda
possui os dentes afiados.
Mas Oktavius não é o único vampiro, Erzebet Bathory também
faz parte da coleção do museu. Segundo os arquivos, Erzebet é aquela que se
banhou no sangue de mais de 650 jovens.
Depois disso, há mais da misticidade das bruxas: supostos
venenos e ingredientes usados para se fazer poções e feitiços, além de vários
esqueletos que faziam parte de seu ritual.
Os animais ali encontrados, alguns até com
deformidades, eram responsáveis por transformar uma pessoa em um animal e
vice-versa.
Mesmo com seus poderes não sendo reais, as bruxas realmente
tinham como arrancar qualquer coisa que quisessem de qualquer um, pois usavam
de métodos usados até hoje em torturas, e ainda, cada uma das máquinas possui
uma explicação de como eram usadas. Há trechos mais ou menos assim em suas
descrições: “os torturadores não paravam de torturar enquanto não vissem a primeiro
gota de sangue ou lesões visíveis".
Na próxima sala, encontramos livros que dão cada detalhe da
vida de uma bruxa, desde meditações até a fabricação de venenos, alguns
inclusive ilustrados.
Por fim, temos a sala em que há figuras meticulosas de
demônios e até de caveiras que faziam menção ao próprio Senhor do Inferno.
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